terça-feira, 3 de setembro de 2013

PAZ E COMUNHÃO: UM ENCONTRO COM GLADIR CABRAL

Gladir Cabral 1Ele é Gladir Cabral, um emissário da boa arte. Sabe aquela canção “paz e comunhão”, pois então, é a imagem transcrita dele.
Fincado numa concepção de arte longe dos guetos religiosos, Gladir nos apresenta um vasto repertório recheado de leveza e graça. Um poeta nato, este artista cristão nos emociona com tanta percepção relacionada ao mundo (criação), queda e redenção; eu o chamaria de “observador da Graça”.
Certa vez adquiri um CD do “Luz para o Caminho”, e lá tinha uma canção do Gladir que dizia:
“O vento varre as velhas ruas
da nossa linda capital,
o vento leva o barco ao longe
e arrasta as folhas no quintal,
pois ele sabe que é outono
e à tarde traz o seu sinal,
desenha um universo novo
nas nuvens brancas do varal”.
O refrão falava:
“Quem sabe de onde vem o vento?
Quem sabe para onde vai?
Assim é todo o que é nascido
Do Eterno Espírito do Pai”.
Foi o suficiente para me fisgar. – “Que linda canção é esta?!” Exclamei. E logo iniciei a busca pelo repertório do Gladir.
Descobri então que ele é um dos grandes expoentes de nossa música, além de pastor presbiteriano. Mas, como um cara calmo, sereno e tranquilo, certamente a sua pressa não pairava na fama, e sim em ser relevante para o Reino e para a arte.
Um dos seus clássicos é a canção “casa nova”, titulo de seu primeiro DVD, cuja produção é simples, sofisticada e com uma fotografia que não deixa a desejar em nada quanto as outras produções do meio cristão e secular. Além desta e tantas como encontramos em suas criações outras parcerias belíssimas com a presença de gente como ‘Alma e Lua’, Jorge Camargo, Thiago Viana, João Alexandre e outros…
Recentemente Gladir lançou um trabalho não rotulado de evangélico com o Jorge Camargo, o título é “A poesia caminha“. O disco fala sobre várias cidades e imprime o olhar de como um cristão observa, ou observaria suas paisagens, ruas, vielas, cotidiano e monumentos. É de fato um trabalho belo e refinado. Um presente para a diversidade artística e uma ponte de diálogo neste quesito, contudo, realizada por cristãos artistas.
Pois é, ontem (dia 17 de agosto) tive a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente, e todas as impressões foram confirmadas. Gladir é um ser humano incrível.
com gladirO encontro se deu através de um evento organizado pelo pessoal da UMP da IV, em Campina Grande-PB, que comemorava 20 anos de organização como mocidade. Durante a tarde tivemos o privilégio de acompanhar um Workshop sobre composição ministrado por ele. Ali ele comentava sobre aspectos importantes sobre a música dentre tantos, a construção de imagens, o endereçamento da canção (Onde? Para quem? Como?), a importância do movimento, da reflexão e a sua clareza e integridade. Ao fim, o desafio de compor uma canção juntos foi o momento mais deslumbrante.
A noite, ele nos conduziu a adoração com várias canções dentre elas a canção “Rei do Universo” (logo abaixo em vídeo), em seguida nos falou sobre “Esperança”, trazendo-nos a memória a segunda vinda de Cristo e encerrou a noite cantando clássicos de seu repertório.
Então gente, só a título de simplicidade, e talvez na tentativa amena de “chocar” positivamente, no citado encontro não houve camarins, contratos, estrelismos, segurança contratado ou coisa assim. Tudo foi simples e lindo assim como Evangelho o é. Jesus Cristo resplandeceu ali pois toda honra e Glória foi para Ele! Encontros como este são valiosos e precisam ser ‘re-ensinados’ à igreja. Precisamos de menos astros e necessitamos de mais comunhão e reconhecimento de que no Reino, não há “grandes”, mas sim servos, amigos e irmãos.
Abaixo você encontra vários clássicos do seu repertório:

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